terça-feira, 14 de março de 2017

ESTRESSE NO TRABALHO CAUSA AFTA,GENGIVITE E BRUXISMO..


https://saude.terra.com.br/saude-bucal/atualidades/estresse-do-trabalho-causa-afta-gengivite-e-bruxismo,9b2b20a42a4e3410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html





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domingo, 24 de julho de 2016

EMPRESA ESPECIALIZADA EM SIPAT ! CONTRATE HOJE MESMO!!




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sábado, 11 de junho de 2016

Você sabe o que é qualidade de vida e como aproveitá-la? Clic no link no final deste artigo e faça o teste!!!

Você sabe o que é qualidade de vida e como aproveitá-la?

Responda às questões e descubra se você está num caminho de vida saudável e feliz.


Você sabe o que é qualidade de vida? Trata-se do bem mais precioso do século. Se o dinheiro e a estabilidade já foram os objetivos de gerações passadas, hoje a busca é por uma rotina que equilibre obrigações e prazeres. Cuidar de si mesmo - do corpo e da mente - é o caminho para uma vida plena, saudável e mais feliz.

Teste: Descubra o que é qualidade de vida

Os hábitos e a forma como cada pessoa enxerga as suas condições definem esse parâmetro de qualidade de vida. O jeito como alguém se relaciona com quem está ao seu redor, a visão que tem do emprego e do lugar onde mora, a frequência de exercícios físicos que pratica e os alimentos que ingere fazem parte desse método de cálculo.
A Organização Mundial da Saúde mede a qualidade de vida por meio da análise de alguns hábitos, como os que compõem as perguntas deste teste. Responde às questões e descubra como está a sua.
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http://vivomaissaudavel.com.br/bem-estar/qualidade-de-vida/voce-sabe-o-que-e-qualidade-de-vida-e-como-aproveita-la/



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CUIDADOS COM A SAÚDE EM LUGARES FRIOS!!

frio

Pessoas que viajam para lugares frios podem sofrer com as baixas temperaturas. Há lugares em que há associação entre o frio e as altitudes elevadas (como as estações de esqui) ou frio e baixa umidade relativa do ar (as noites no deserto). É sempre importante informar-se sobre qual a variação de temperatura durante o dia, qual a umidade no local e quais as roupas mais recomendadas para o ambiente que vamos visitar.
Discutiremos alguns problemas que podem acontecer nessas situações.
BAIXAS TEMPERATURAS
As baixas temperaturas provocam um fenômeno chamado vasoconstrição nos capilares. Eles são pequenos vasos sanguíneos que existem sob a pele e chegam aos tecidos mais profundos. Os capilares têm uma delgada camada muscular capaz de contrair e relaxar de acordo com a necessidade metabólica ou diante de estímulos externos e internosEm situações extremas, os capilares chegam a congelar – microcristais de gelo podem formar-se em seu interior. Esse evento recebe o nome em inglês de frostbite e não tem um sinônimo perfeito em português. A expressão que melhor o descreve é “lesão pelo frio” ou “ulcerações pelo frio”.No caso da exposição ao frio, a vasoconstrição ocorre para evitar a perda excessiva de calor e manter a temperatura corporal estável. Entretanto, a falta de proteção adequada às baixas temperaturas pode fazer com que o fenômeno seja tão intenso a ponto de impedir a circulação normal do sangue em determinada região do corpo (perfusão tecidual insuficiente).
Sinais e sintomas
Essas lesões costumam acontecer com maior frequência em extremidades: nariz, orelhas e dedos dos pés e das mãos. O primeiro sintoma de proteção inadequada ao ambiente é a sensação de pele fria. Depois, surge formigamento ou queimação. Se você sentir que uma parte do seu corpo está formigando ou queimando, é importante aquecê-la rapidamente. Geralmente, nessas situações, a pele ainda está rosada, ou seja, ainda há perfusão adequada.  Nesses estágios, também podem surgir bolhas, claras ou hemorrágicas.
Se depois do formigamento, a região parar de incomodar, não é sinal de que o problema esteja resolvido. Quando a lesão pelo frio progride, a região afetada fica dormente, anestesiada e pálida, esbranquiçada. Esse é um sinal de alerta: procure imediatamente um local para se aquecer e, se possível, procure um serviço de saúde.
As lesões pelo frio que não são tratadas podem virar úlceras na pele e, em casos extremos, podem levar à gangrena da parte afetada.
Pessoas que portadoras de diabetes, doença vascular periférica e doenças autoimunes (como o fenômeno de Raynaud, por exemplo), têm maior incidência de complicações.
Prevenção
A melhor maneira de evitar as lesões pelo frio é a prevenção. Por isso, é importante saber reconhecer o problema, pelos seus sinais e sintomas.
Se você não está acostumado a visitar ambientes muito frios, procure informações com quem está habituado com eles, ou já esteve nesses lugares.
Seguem algumas medidas que podem ser úteis nessas ocasiões:
* Lembre-se de programar o tempo de exposição (evitar sair para caminhadas sem controle do tempo), certifique-se da rota a ser seguida;
* Leve líquidos quentes para tomar no caminho e mantenha-se bem alimentado: no frio, o metabolismo pode ficar mais acelerado para manter a temperatura corporal, o que é essencial para preservar a viabilidade de todos os tecidos do corpo;
* Use roupas adequadas – existem lojas que oferecem opções de vestimentas, luvas, gorros, óculos de proteção para vento e claridade da neve, que ajudam a evitar o congelamento da córnea e a fotoceratite.
Primeiros socorros
Se a lesão ocorrer, enquanto não encontra um médico ou hospital, você pode fazer o seguinte:
* Procure um abrigo aquecido;
* Remova anéis, relógios, pulseiras ou qualquer objeto que possa reduzir o fluxo de sangue para a parte afetada;
* Se houver água aquecida (o ideal é que esteja na temperatura de 40 °C), deixe a parte acometida por 20 a 40 minutos em imersão, ou aplique-a com um tecido umedecido ;
* Se não houver água aquecida, coloque a parte afetada sob as axilas ou virilhas de alguém que esteja junto com você – isso pode ajudar a reduzir a lesão final;
* Se tiver aspirina, tome 100 mg (para reduzir os microtrombos que podem ocorrer nos capilares) – alguns estudos sugerem o uso de anti-inflamatórios também;
* Tire fotos da lesão desde o começo do tratamento. Isso pode ajudar os médicos a entender depois como ela evoluiu.
O que você NÃO deve fazer:
* Não esfregue a região afetada;
* Não use fonte de calor direto sobre a pele (isqueiro, fogareiro, aquecedor elétrico, etc);
* Não deixe que a região lesada seja congelada novamente (o prognóstico é muito pior após o segundo evento no mesmo local);
* Evite, se possível, caminhar se os dedos do pé foram acometidos.
O tratamento das lesões mais graves é realizado nos hospitais. Informe-se sobre os serviços da saúde mais próximos do local onde você se encontrará antes de partir.
HIPOTERMIA
Outro problema sério associado à exposição ao frio é a hipotermia, ou seja, uma redução da temperatura do corpo que pode ser muito grave, porque não permite o funcionamento normal do organismo. Ela ocorre quando a perda de calor é maior que sua produção.
Considera-se que a hipotermia está instalada, quando a temperatura corporal é menor que 35 °C.
Inicialmente, o organismo começa a gastar muito mais energia que o habitual para tentar manter a temperatura estável, como forma de compensar sua perda para o ambiente.
O primeiro sintoma é uma sensação de frio que nos faz procurar, instintivamente, por mais roupas e por ambientes mais quentes.
A seguir, para aumentar a temperatura, começamos a tremer. O tremor aumenta a produção de calor, mas não é capaz de evitar a hipotermia, só a retarda.  As consequências dessa resposta são o aumento da frequência cardíaca e respiratória e a elevação do consumo de oxigênio. À medida que a temperatura corporal cai, podem ocorrer arritmia cardíaca, piora de função renal e alterações de coagulação.
Pessoas idosas, bebês, pacientes com doenças endocrinológicas e aqueles com dificuldade para movimentar-se estão mais propensos a desenvolver o quadro.
Sinais e sintomas
Os principais sinais e sintomas no início desse processo são: sensação de frio, alteração de comportamento ou confusão mental e cansaço extremo. Quando a pessoa para de apresentar tremores, é sinal de que a hipotermia é grave.
Primeiros socorros
As pessoas que apresentam hipotermia leve, ou seja, somente a sensação de frio e os tremores, respondem melhor ao tratamento mais simples: abrigo aquecido e alimentação aquecida.
É muito importante não oferecer bebidas alcoólicas para os pacientes com hipotermia. Apesar de o álcool promover algum grau de vasodilatação periférica e sensação de calor, nessa situação é provável que ele só aumente a perda de calor e não resolva, mas agrave o problema. Aqueles que apresentam alterações como confusão mental, perda de coordenação motora ou que param de tremer devem ser imediatamente levados ao hospital.

Fonte:http://drauziovarella.com.br/aviso-aos-viajantes/medicina-para-viagem-ii-exposicao-ao-frio/


Carlos Jardim, doutor em Pneumologia e especialista em Clínica Geral, faz parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo (SP) e é coautor da coleção “Guia Prático de Saúde e Bem-Estar” (editora Gold).

quarta-feira, 6 de abril de 2016

AFINAL O QUE É MOTIVAÇÃO?


Motivação (do Latim movere, mover) refere-se em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é "porquê o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?" . "O estudo da motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos auxiliem a compreender, por que seres humanos e animais em determinadas situações específicas escolhem, iniciam e mantém determinadas ações"
Motivação é um construto e se refere ao direcionamento momentâneo do pensamento, da atenção, da ação a um objetivo visto pelo indivíduo como positivo. Esse direcionamento ativa o comportamento e engloba conceitos tão diversos como anseio, desejo, vontade, esforço, sonho, esperança entre outros[.
Já para Stephen RobbinS
a motivação é resultante da interação do indivíduo com a situação e seu nível varia tanto de indivíduo para indivíduo, quanto em um mesmo indivíduo, em diferentes situações. Sua definição foi dada como o processo que determina a intensidade, a direção e a persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar sua meta. Os indivíduos motivados permanecem na realização de suas tarefas até atingirem seus objectivos.


segunda-feira, 28 de março de 2016

O que é SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes-Disponível para sua empresa! Clic na imagem e leia na íntegra!



Veja o que é SIPAT. Descubra de forma profunda sobre esse evento que é tão importante para a Segurança do Trabalho
Aspectos práticos e interessantes sobre o funcionamento, criação e importância do evento, além de outros detalhes.

O que é SIPAT?
A sigla SIPAT significa Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho. Esse é o nome dado a uma semana de atividades voltadas para prevenção de acidentes de trabalho de trabalho e doenças ocupacionais. 
Legislação referente a SIPAT
Portaria N° 3.214, NR 5, item 5.16 letra “O”,  “Promover, anualmente, em conjunto com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT)” .
Então como vimos acima, a CIPA é responsável pela elaboração da SIPAT em parceria com o SESMT. Em empresas que não tem SESMT a própria direção da empresa definirá o responsável. 
Alguns temas interessantes para SIPAT
Ø  Newstart:Recomeçar com qualidade
Ø  Abuso de álcool e drogas x saúde
Ø  Os 8 fantásticos remédios
Ø  stress sob controle
Ø  Habilidades para o sucesso
Ø  Relacionamento interpessoal
Ø  O perfil do homem de sucesso



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

CHEGA DE INTESTINO PREGUIÇOSO 4 DICAS -PARA LER CLIC NA IMAGEM!!!

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France Presse
30/01/2016 05h00 - Atualizado em 30/01/2016 05h00

Evolução de câncer desde a primeira célula é observada ao vivo

Cientistas viram origem do câncer em peixes geneticamente modificados.
Células que virariam câncer foram programadas para ficar fluorescentes.

Da France Presse
Peixe-zebra em aquário na França (Foto: Bruno Cavignaux/Biosphoto/Arquivo AFP)Peixe-zebra em aquário na França: espécie foi usada por pesquisadores em pesquisa porque embriões são tranparentes, o que facilitou acompanhamento de melanoma (Foto: Bruno Cavignaux/Biosphoto/Arquivo AFP)
Os pesquisadores observaram ao vivo o nascimento de um câncer num animal, desde a primeira célula afetada, e continuaram durante sua propagação, uma novidade que pode ajudar a compreender melhor o melanoma, um câncer de pele agressivo.
O estudo, publicado na quinta-feira pela revista "Science", pode abrir caminho para novos tratamentos que visam o tumor antes que ele comece a se desenvolver.
"O grande mistério é por que as células do organismo já têm mutações observadas no câncer, mas não se comportam como tal", explica Charles Kaufman, pesquisador do laboratório Zon no Hospital Infantil de Boston, principal autor do estudo.
"Descobrimos que o câncer é acionado na ativação de um agente cancerígeno ou na perda de um gene supressor de tumor, o que pode ocorrer quando uma única célula retorna ao estado de célula-tronco", conta.
Este processo envolve vários genes, que poderiam ser apontados para prevenir o câncer quando começa a se desenvolver, dizem os pesquisadores.
Nascimento de um melanoma
Para este estudo, utilizaram o peixe-zebra, um importante modelo para o estudo porque seus embriões são transparentes, para acompanhar o nascimento de um melanoma.
Todos os peixes utilizados neste estudo foram geneticamente modificados para ser portadores de uma mutação cancerígena humana encontrada na maioria das pintas. Também não tinham o gene supressor de tumores chamado p53.
Os autores modificaram estes peixes-zebra para que as células ficassem da cor verde fluorescente se um gene chamado "crestin" fosse ativado. Isto indica a ativação de um programa genético característico das células estaminais. Estas células, numa forma pura, podem criar todos os tecidos e órgãos do corpo.
Normalmente, o programa para de funcionar após o desenvolvimento do embrião, mas podem, por razões desconhecidas, ser ativadas novamente em algumas células.
"Vimos os pontos verdes fluorescentes em alguns desses peixes, e todos aqueles que seguem mais tarde se tornaram 100% nos casos de tumores cancerosos", disse Leonard Zon, diretor do laboratório de células-tronco de pesquisa no Hospital de Crianças Boston, um dos autores da descoberta.
Os pesquisadores descobriram que estas primeiras células cancerosas são semelhantes às de células-tronco e formam melanócitos que pigmentam a pele.
Uma célula entre as dezenas de milhões que estão em uma pinta vai se tornar um melanoma, estima Kaufman. Assim, os investigadores acreditam que a sua descoberta pode permitir o desenvolvimento de novos testes genéticos para determinar se as manchas suspeitas podem se tornar cancerosas e também produzir tratamentos para evitar que virem câncer.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

G1 EXPLICA TUDO SOBRE ZIKA VÍRUS!!

Zika vírus: entenda a transmissão, os sintomas e a relação com microcefalia

Vírus foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015.
Além de microcefalia, governo estuda possível relação com Guillain-Barré.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também pode transmitir o zika vírus (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também transmite o zika vírus (Foto: CDC-GATHANY/PHANIE/AFP)
Identificado pela primeira vez no país em abril, o zika vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia e investiga uma possível relação com a síndrome de Guillain-Barré. Veja o que já se sabe sobre o vírus:
Como ocorre a transmissão?
Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.
Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.
Qual é a relação entre o zika e a microcefalia?
A relação entre zika e microcefalia foi confirmada pela primeira vez no mundo no fim de novembro pelo Ministério da Saúde brasileiro. A investigação ocorreu depois da constatação de um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por casos de zika.
É preciso admitir que estamos enfrentando algo novo, que não conhecemos bem. O que sabemos é baseado em aspectos mais gerais e apoiado em experiências de outras doenças transmitidas por mosquitos"
Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia
A evidência crucial para determinar essa ligação foi um teste feito no Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde no Pará, que detectou a presença do vírus zika em amostras de sangue coletadas de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou morrendo.
Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano, quais mecanismos levam à microcefalia e qual o período de maior vulnerabilidade para a gestante. Segundo o Ministério da Saúde, as investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer essas questões.
Quais são as recomendações para mulheres grávidas?
O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao zika vírus.
Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.
É importante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação. Um bom acompanhamento pré-natal é essencial e também pode ajudar a diminuir o risco de microcefalia.
Há risco de microcefalia se a mulher engravidar depois de se curar do zika?
Segundo o médico Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o que se conhece sobre a relação entre o zika e a microcefalia é insuficiente para determinar se há risco de engravidar logo depois de se curar de uma infecção pelo zika vírus.
“O que se pode dizer, baseado em contextos gerais, é que parece que a viremia do zika é curta, ou seja, a pessoa infectada fica pouco tempo com o vírus circulando na corrente sanguínea.” Caso isso seja confirmado, é possível que não haja risco de gravidez logo após o fim da infecção, porém ainda é cedo para ter certeza.
Cláudio Maierovitch e Antônio Nardi, Ministério da Saúde (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)Cláudio Maierovitch (dir.) e Antônio Nardi (esq.), do Ministério da Saúde, anunciam novos casos de microcefalia relacionados ao zika vírus em coletiva esta semana (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Qual é a relação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré?
Alguns estados do Nordeste que tiveram a ocorrência do vírus zika têm observado um aumento incomum dos casos da síndrome de Guillain-Barré, como Pernambuco, Bahia, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte e Maranhão.
Trata-se de uma doença rara que afeta o sistema nervoso e que pode provocar fraqueza muscular e paralisia de braços, pernas, face e musculatura respiratória. Em 85% dos casos, há recuperação total da força muscular e sensibilidade. Ela pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum entre adultos mais velhos.
O Ministério da Saúde está investigando esses casos, mas até o momento não confirma a correlação. A pasta deve divulgar as conclusões desse estudo nas próximas semanas.
Especialistas afirmam que é muito provável que exista uma conexão. “Neste momento, temos que encarar que existe um indício forte de relação entre o zika e a síndrome de Guillain-Barré, mas para ter certeza absoluta precisamos de mais elementos e avaliar com mais profundidade os pacientes que desenvolveram a síndrome”, diz o médico Marcondes Cavalcante França Junior, coordenador do Departamento Científico de Neurogenética da Academia Brasileira de Neurologia.
Zika vírus (Foto: Reprodução / TV Globo)Infecção por zika vírus tem como sintoma erupções na pele e coceiras (Foto: Reprodução / TV Globo)
Há suspeita de associação do zika com outras doenças?
Até o momento, não há evidências de que o zika possa estar relacionado a outras doenças além da microcefalia e da possibilidade de conexão com a síndrome de Guillain-Barré.
O zika já provocou mortes no Brasil?
Até o momento, o Ministério da Saúde confirma três mortes relacionadas ao vírus zika. Um dos casos é o do bebê do Ceará que nasceu com microcefalia, cujas amostras de sangue serviram como evidência da relação entre o zika e a microcefalia. Outro caso é de um homem do Maranhão que também tinha lúpus. Houve ainda o caso de uma menina de 16 anos no Pará.
Como é feito o diagnóstico de zika?
Ainda não há um teste padrão para diagnosticar a doença. “Como o zika é novo, não temos uma padronização nos testes. Para se ter certeza do diagnóstico, é preciso usar a técnica de PCR, que é complexa e não está disponível no mercado”, diz Rodrigo Stabeli, vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No Brasil, somente três unidades da Fiocruz, além do Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, têm a capacidade de fazer esse exame. “Esses laboratórios têm a missão de desenvolver um método melhor de diagnóstico para suprir esse problema epidemiológico”, diz Stabeli.
Enquanto não existe um teste padrão, o diagnóstico nas regiões em que já se constatou a presença do vírus vem sendo feito por critérios clínicos.
Quais são as medidas de prevenção conhecidas?
Como o zika é transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo mosquito que transmite a dengue e o chikungunya, a prevenção segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.
Em casa, é preciso eliminar a água parada em vasos, garrafas, pneus e outros objetos que possam acumular líquido. Colocar telas de proteção nas janelas e instalar mosquiteiros na cama também são medidas preventivas. Vale também usar repelentes e escolher roupas que diminuam a exposição da pele. Em caso da detecção de focos de mosquito que o morador não possa eliminar, é importante acionar a Secretaria Municipal de Saúde do município.
Por enquanto, não existe vacina capaz de prevenir a infecção pelo vírus zika.
Mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue. doença, vetor, inseto, transmissores, contágio. -HN- (Foto: Fabio Motta/Estadão Conteúdo)Mosquito Aedes aegypti deve ser controlado como prevençao do zika (Foto: Fabio Motta/Estadão Conteúdo)
Qual é a diferença entre dengue, chikungunya e zika?
Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a sintomas parecidos, como febre e dores musculares. Zika e dengue são do gênero Flavivirus, já o chikunguna é do gênero Alphavirus.
As doenças têm gravidades diferentes. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.
O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.
Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo 7 dias. Apesar de os sintomas serem mais leves do que os de dengue e chikungunya, a relação do vírus com a microcefalia e a possível ligação com a síndrome de Guillain-Barré tem trazido preocupação.
O Aedes aegypti pode transmitir mais de uma doença ao mesmo tempo?
Segundo estudos conduzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é possível que um mosquito transmita dengue e chikungunya ao mesmo tempo a um paciente. Ainda não há estudos, porém, que avaliem a possibilidade de o zika vírus ser transmitido simultaneamente aos outros dois vírus
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está monitorando a situação do zika?
Sim. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde emitiram um alerta mundial sobre a epidemia de zika vírus. Segundo a OMS, somente neste ano foram confirmados casos de zika em nove países das Américas. Brasil, Chile - na ilha de Páscoa -, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela.
Quando o zika foi identificado pela primeira vez?
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda. No Brasil, ele foi identificado pela primeira vez em abril de 2015.
Fonte:g1